sábado, 22 de novembro de 2014






 TRABALHO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO








 Resumo da Teoria Histórica Social de Vygotsky



Para Vygotsky a resolução de problemas individualmente esta relacionado com o real, e o potencial, da capacidade de depender de um parceiro mais experiente. Este parceiro seria o mediador no caso, o educador escolar.
Na zona de desenvolvimento proximal, seria um nível de desenvolvimento que é medida por aquilo que a criança consegue solucionar.
Para Vygotsky o desenvolvimento acontece em forma de aspiral, ou seja, um nível de desenvolvimento real, que corresponde aos ciclos já completados, aquilo que fazemos sozinhos. Ex: amarrar o cadarço de um tênis.
E no nível de desenvolvimento proximal que é definido por funções em processo de maturação.
A zona de desenvolvimento proximal pode prever o que pode ser realizado futuramente. Nesta zona nada mais é que o espaço em branco que existe entre o que a criança já é já sabe fazer sozinha e aquilo que ela tem a potencialidade para vir a ser, desde que seja assistida, que aprenda com os outros.
No interacionismo a linguagem é tida como o instrumento mais complexo para viabilizar a comunicação. A aquisição desta linguagem possui três fases: linguagem social, linguagem Egocêntrica e linguagem interior.
Vygotsky deu especial atenção aos estudos dos signos como mediadores, entendido como algo que representa idéias, situações ou objetos. O signo tem como função auxiliar a memória humana utilizado para lembrar, registrar ou acumular informações. Durante o desenvolvimento cultural da criança, o signo e o instrumento, ambos caracterizado por sua função mediadora, se inter relacionam conformo homem interage com o mundo. Ex: assim, como um nó no lenço pode representar um compromisso que não quero esquecer. Minha ideia e mãe representam a pessoa real de minha mãe e me permite lidar mentalmente com ela, mesmo na sua ausência.
É por isso que a zona de desenvolvimento proximal esta sempre em constante transformação. Desta forma, é preciso promover transformações no trabalho docente que garantam a mediação da aprendizagem como opção consciente na ação pedagógica. Acredita-se que, á medida que o professor compreende a dimensão desse fator, pode interagir de forma mais consciente com o aluno, compreendendo suas particularidades na forma como aprende.



Consciência Negra na Educação Infantil

                        Consciência Negra na Educação Infantil

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela)


Para as crianças...

Consciência Negra: o que é isso afinal?
Esta data deve servir para pensar, compreender e valorizar a riqueza cultural dos negros no Brasil.



É a história de um menino, Zumbi. Ele era negro, filho de escravos, mas nasceu livre, lá no Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Pernambuco. Quilombos eram lugares dentro da mata para onde os escravos fugiam, para se refugiar do cativeiro e dos maus tratos das senzalas. Existiam muitos no Brasil e lá os escravos viviam livres, em comunidades onde faziam valer suas próprias regras. Porém, o refúgio era sempre atacado, pois os donos dos cativos os queriam de volta para trabalharem em suas terras. Foi num desses ataques que Zumbi foi capturado e levado para ser criado por um padre na cidade.

Quando cresceu, fugiu e retornou a Palmares para cumprir sua missão: lutar pela liberdade! Essa é a história que consta em arquivos portugueses. Hoje, Zumbi é conhecido na história como líder de Palmares, um guerreiro que esteve à frente de vários combates contra escravidão e pela liberdade. Numa dessas batalhas ele foi morto, em 20 de novembro de 1695.
Epa! Essa data te lembra alguma coisa? Pois é, ela foi escolhida em 1971, pelo poeta Oliveira Silveira e por um grupo de estudiosos composto por pessoas negras, que se reuniam em Porto Alegre, o Grupo Palmares. “Essa idéia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional para o dia da Consciência Negra. Esta história não pode ser esquecida”, conta Flávio dos Santos Gomes, escritor e professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Você agora pode estar se perguntando: mas e o 13 de maio de 1888? Não é essa a data em que foi decretado o fim da escravidão no Brasil? Para muitos, apesar de ser importante para nossa História, essa data não mudou a realidade dos negros. Os escravos libertos e seus descendentes não eram tratados igualmente depois da abolição da escravatura e, até hoje, a luta pela igualdade racial continua. Por isso, uma nova data, mais representativa, foi escolhida. “O nome já diz: ‘consciência e protesto’ para a situação de exclusão sócio-econômica da população negra no Brasil passados 117 anos do fim jurídico do sistema escravista”, afirma o professor Flávio dos Santos Gomes.

Por isso, dia 20 de novembro é um dia de liberdade para os corações de todos os brasileiros. Dia de refletir e conversar sobre a igualdade de direitos entre as pessoas, homens ou mulheres, negros ou brancos. Que tal refletir um pouco sobre isso?




Foi trabalhado com as crianças de 5º ano os diversos tipos de  culturas de origem africana.


Trabalhamos com o significado de algumas das tradicionais religiões africanas.





Confecção da bonequinha negra em E.V.A



                                      Um pouquinho dos trabalhos das crianças







                              As crianças trabalhando em grupo sobre as curiosidades africanas.










O vídeo “O Cabelo de Lelê” conta a história de uma
menina negra de cabelos enrolados que estava triste com o seu cabelo, foi
pesquisar e descobriu muitas coisas sobre a África, sobre sua identidade e que
seu cabelo era enrolado devido ser afro descendente e viu que poderia fazer
inúmeros penteados em seu lindo cabelo e cada cachinho era um pedacinho
de sua história. As crianças amaram o video e daí surgiram muitas outras curiosidades sobre a origem Africana.


Postagem das  alunas: Carina Vanesa Alves e Hellen Simon

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A educação vem de casa!
Eduque seus filhos antes de encaminhá-los para a escola!



Professora: Carina Vanessa Alves

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

CONSCIÊNCIA NEGRA



O que é o Dia da Consciência Negra?

Celebrado no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra homenageia e resgata as negras raízes do povo brasileiro. Escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, ele é dedicado à reflexão sobre presença do negro na sociedade brasileira.

“O Dia da Consciência Negra sinaliza a ideia do marco, marca o valor da conquista da liberdade deste grupo”. Também põe em pauta a importância de discutir a temática negra na escola. A inclusão de assuntos ligados à África e ao povo negro na educação formal é uma das estratégias para reconhecer a presença desse grupo na história do Brasil – os negros correspondem a 6,8% da população brasileira segundo o IBGE, mas os chamados “pardos” chegam a um número próximo da metade da população brasileira. Não à toa, escolas e instituições diversas já reconhecem a importância de trabalhar a cultura negra em seu dia a dia.

Hoje, a lei brasileira obriga as escolas a ensinarem temas relativos à história dos povos africanos em seu currículo. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) estabelecem que a diversidade cultural do país deve ser trabalhada no âmbito escolar. "A sociedade em que vivemos valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilidade do negro. Isso tem um efeito bastante perverso: as crianças negras nunca se vêm e o que elas olham é sempre diferente delas".

A pluralidade cultural é um tema que pode ser abordado de forma transversal, em várias disciplinas. Estratégias simples, como a introdução de bonecas negras, podem ter um efeito positivo para reforçar a identificação cultural dos alunos negros. "Revelar a África pela própria visão africana também surte efeito.



T               Trabalho de Psicologia da Educação                         
         Relacionar o filme Gaby Uma História Verdadeira         
      a Teoria do Desenvolvimento Humano - Sigmund Freud  




 Na experiência e na teoria psicanalítica, sexualidade não designa apenas as atividades e o prazer que decorrem do funcionamento do aparelho genital, mas toda uma série de excitações e de atividades presentes desde a infância, que proporcionam um prazer irredutível a satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental (respiração,fome, função de excreção, etc.) e que se encontram a título de componentes na chamada forma normal de amor sexual. 
Na sua teoria do desenvolvimento humano. Freud considerou o critério afetivo, que corresponderia ao comportamento do indivíduo frente aos seus objetos de prazer e dividiu esse desenvolvimento em fases sucessivas, atribuindo a cada uma delas um nome ligado a parte do corpo que parecia dominar o hedonismo (teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana) naquela ocasião. Todo o desenvolvimento seria marcado por essas fases, que se caracterizariam, sobretudo pela mudança do que é desejado em cada uma e pela maneira como esses desejos são atingidos.
Consideradas como fases pré-genitais, temos: a fase oral, que vai desde o nascimento até o desmame, por volta de um a dois anos de idade, aproximadamente; a fase anal, que se inicia em torno de dois e três anos de idade; e a fase fálica, que tem o seu apogeu em torno dos cinco anos, em média, o que coincide com o término do complexo de Édipo. Todavia, é bom salientar que o tempo década fase é menos importante que as transformações que ocorrem em cada uma dessas etapas durante o desenvolvimento do individuo.
A partir daí, as fases pré-genital se extinguem e a criança entra no período de latência, permanecendo nele até os doze ou treze anos em média quando entra na puberdade e sofre todo o processo de transformações biológica e psicológica que a preparam para a fase adulta ou genital do desenvolvimento psicossexual.

Relacionando o filme a teoria:
Sigmund Freud
 No filme percebemos a teoria de Freud na cena em que a babá Florência conhece a menina que era mantida longe da convivência da família e percebe que esta precisa de atenção e carinho.  A apresentação do objeto,  a afetividade e a confiança deram significado ao gesto iniciando um relacionamento interpessoal. Florência assume a função materna- fase oral.  Gaby cresce e chega a fase do desenvolvimento psicossexual, a fase da latência, onde toca-se para suprir o desejo sexual e conhecer o seu próprio corpo. Logo chegou a fase genital em que se relaciona intimamente com Fernando. 
Gaby chegou a fase adulta superou vários obstáculos que a paralisia cerebral lhe impôs no decorrer da sua vida,  foi uma vencedora. Conquistou com o apoio da família, principalmente do seu pai e da babá, independência financeira escrevendo artigos para um jornal e livros. Relacionando, ainda, o texto a teoria percebe-se que todas as pessoas passam pelas fases do desenvolvimento humano descritas por Freud, mesmo com dificuldades físicas ou psíquicas, porém cada um ao seu tempo.

Acadêmicas: Maria Dalva Gomes Martins, Lúcia Claser e Daniela Santos

Erik Erikson

Colegas, seguem dois links interessantes sobre o autor. https://www.youtube.com/watch?v=9y9xgSvzY1c http://pt.slideshare.net/Thiagodealmeida/a-teoria-do-desenvolvimento-humano-segundo-erik-erikson

Psicologia da Educação - Erik Erison

Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até a morte, pertencendo às quatro primeiras ao período de bebê e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa. Erikson dá especial importância ao período da adolescência, devido ao fato ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta. Na Teoria Psicossocial do Desenvolvimento, este desenvolvimento evolui em oito estágios. Os primeiros quatro estágios decorrem no período de bebê e da infância, e os últimos três durante a idade adulta e a velhice. Cada estágio contribui para a formação da personalidade total (princípio epigenético), sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os atravessar. O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante aquele estágio específico, nesse será mais proeminente, mas também nos posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias nos anteriores. A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estágios, e o senso desta negociado na adolescência evolui e influencia os últimos três estágios. Erikson perspectivava o desenvolvimento tendo em conta aspectos de cunho biológico, individual e social. A teoria psicossocial em análise enfatizava o conceito de identidade, a qual se forma no 5º estágio, e o de crise que sem possuir um sentido dramático está presente em todas as idades, sendo a forma como é resolvida determinante para resolver na vida futura os conflitos. Esquema de Desenvolvimento de Erik Erickson 1. Confiança X Desconfiança (até um ano de idade) Durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente das pessoas que cuidam dela, requerendo cuidado quanto à alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu redor. O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto, adquirindo confiança nas pessoas e no mundo. 2. Autonomia X Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro ano) Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência. 3. Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano) Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhados por mulheres e homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos. 4. Construtividade X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos) Neste período a criança está sendo alfabetizada e freqüentando a escola, o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior sociabilização, trabalho em conjunto, cooperatividade, e outras habilidades necessárias. Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la, passando a viver a inferioridade em vez da construtividade. 5. Identidade X Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos) O quinto estágio ganha contornos diferentes devido à crise psicossocial que nele acontece, ou seja, Identidade Versus Confusão. Neste contexto o termo crise não possui uma acepção dramática, por tratar-se de a algo pontual e localizado com pólos positivos e negativos. 6. Intimidade X Isolamento (jovem adulto) Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro. 7. Produtividade X Estagnação (meia idade) Pode aparecer uma dedicação à sociedade à sua volta e realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material. 8. Integridade X Desesperança (velhice) Se o envelhecimento ocorre com sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos haverá integridade e ganhos, do contrário, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança. Trabalho apresentado em parceria com as colegas Dalva e Daniela